Todo dia ã? o mesmo dia, A vida ã? tã?o tacanha Nada novo sob o sol Tem que se esconder no escuro Quem na luz se banha Por debaixo do lenã?ol Nessa terra a dor ã? grande E a ambiã?ã?o pequena Carnaval e futebol Quem nã?o finge, Quem nã?o mente, Quem mais goza e pena Ã? que serve de farol Existe alguã?m em nã?s Em muitos dentre nã?s Esse alguã?m Que brilha mais do que Milhã?es de sã?is E que a escuridã?o Conhece tambã?m Existe alguã?m aqui Fundo no fundo de vocã?, De mim Que grita para quem quiser ouvir Quando canta assim: Eta, Eta, eta, eta, Ã? a lua, ã? o sol ã? a luz de tieta, Eta, eta! Toda noite ã? a mesma noite, A vida ã? tã?o estreita Nada de novo ao luar Todo mundo quer saber Com quem vocã? se deita Nada pode prosperar Ã? domingo, ã? fevereiro, Ã? sete de setembro, Futebol e carnaval Nada muda, ã? tudo escuro Atã? onde eu me lembro Uma dor que ã? sempre igual.