Não posso dizer o nome do lugar, Mas era um charmoso boteco de esquina. Da Sônia fazia sanduíches e drinques, Fernandinho deixava a moçada nos trinques, Ele era o garçom. Hei, garçom, Lembro de uma mulata que era um pedaço, De uma loira tão quente que deixava rastro. Uma linda morena me deixou assim, Com o marido do lado, sorria pra mim. Eu era o cantor. Oh! morena, Aniversariante ganhava birita, Cachaça no canudo era ?Maledita?, Quem bebia esquecia da idade sem ver Que o dia já estava para amanhecer. Os meus parabéns, Felicidades, Fim de noite é sempre começo de dia, Todo boteco tem um sabor que vicia. Desligamos o som, eram cinco pras seis E um bebum pediu ?Fio de cabelo? outra vez. Ele era freguês, Vamo atender, Quando a gente ama Qualquer coisa serve para relembrar...