Quando o meu bem querer me vir Estou certa que há de vir atrás Há de me seguir por todos Todos, todos, todos os umbrais E quando o seu bem querer mentir Que não vai haver adeus jamais Há de responder com juras Juras, juras, juras imorais E quando o meu bem querer sentir Que o amor é coisa tão fugaz Há de me abraçar com a garra A garra, a garra, a garra dos mortais E quando o seu bem querer pedir Pra você ficar um pouco mais Há que me afagar com a calma A calma, a calma, a calma dos casais E quando o meu bem querer ouvir O meu coração bater demais Há de me rasgar com a fúria A fúria, a fúria, a fúria assim dos animais E quando o seu bem querer dormir Tome conta que ele sonhe em paz Como alguém que lhe apagasse a luz Vedasse a porta e abrisse o gás