Hoje vou descansar, o corpo da ilusão Feito estrada aberta e céu de quase intenção A roupa que ser quer, veste o que é vastidão No cetim da tarde já é tarde no chão Do corpo, ilusão Tenho as coisas na mão Mas nunca quis celebração Nem verso, nem verão Nem, não Só as cores que estão Dentro da gota de nada Que pode tudo querer Cor de ventar a água Quando chorar quer nascer E andar na face espantada Com a imagem que se verter E se for minha a mágoa E se for como se perder No corpo, ilusão Tenho dúvida então Nunca vou despertar Nem nunca vou cansar Nem nunca, iludir Para ser segredo eu nunca vou me vestir Dou- me meu corpo são Como quem quer partir Empunhei o arco para a iris ferir