Dou tudo o que tenho e assim Trago a alma em sossego e sei Que quanto eu assim mais der de mim Mais recebo do que dei Se por sombras me dei à luz Cruzei-e como a cruz Sem julgar quem foi pregado em mim Faz de mim a tua sorte e então Há um cansaço à beira fim Dou tudo o que resta amor Um restar, um desafio e após Sou um consumar da tua dor Se pensares em ti sem nós