Eram aves agoirentas, Quase arrasaram em chão! Nunca dizendo que sim, Dizendo sempre que não! Mas não tenho o mal em mim, Que importa a voz da razão? E vou sempre ter contigo, Por mais que digam que não! Os presságios do destino, Ao pé de ti, nada são! Rendição sem condições, Eis a minha rendição! Mais febris e mais violentas São as horas da paixão! Quanto maiores as tormentas Que andarem no coração! Nos teus olhos, há clarões, Da luz que os desejos dão. E das aves agoirentas, Ficam penas pelo chão!