Nas paredes escrevia o seu nome Pra tentar esquecer No espelho assistia à própria dor De lembrar Na sala vazia, a televisão ligada, Uma tentação de existir Na cama, sem dono, perguntava Como tudo foi acabar Minha aventura Pra onde você foi? Pra onde você vai? Se ao menos, tanta coisa que se Vive junto não evaporasse assim Se, ao menos, na hora dela me deixar Precisasse um pouco mais de mim Se, ao menos, no escuro eu Conseguisse apagar Dormir sem sonhar, apenas Dormir sem sonhar? Minha aventura, Pra onde você foi?