O espelho de Luís se quebrou Ele era cego Nem sempre foi Mas morreu assim Agenor na janela Acenava um lenço branco Dizia adeus Pedia paz O lenço branco Na janela e As palavras no ar Até quando as pessoas Serão sinceras sem querer Pra depois Se desculpar O jovem Kaixi na China O orgulho coletivo Diziam adeus Pediam paz O lenço branco Na praça e As palavras no ar Até quando, tantos vão depender De tão poucos que Não querem enxergar A carne humana em desespero A fome, a cura, a compreensão Até quando tantos que Não querem Enxergar