Nessa mata tem timbaleiro Caçador de canção tribal Beija-flor já sabe quem beijar Beijar, beijar Candeal é o terreiro tribal Bata mão nesse couro Couro, couro Escute o vento sussurrar A canção da manhã Esse canto é festeiro, é Treme terra, mundo gira Faz até a lua cirandar A sua casa é a mata Sua veste, pintura Lama vermelha na aldeia Panela de barro, escultura De barro, de barro Ontem, casa de taipa nesse mato De barro, de barro Hoje, tapete asfáltico nesse mato