Descalço num pequeno espaço Deitado em quarto crescente Pálido, cálido, espírito ausente Calado, de corpo fechado Não traço, não sigo, não sou obrigado Não faço segredo, não sou bem dotado Cabeça feita, visão na estrada Esqueço do mundo, não choro por nada No braço do mar Bem na ponta da areia A terra treme, o tempo serra Quem manda na chuva é o vento Quem manda na chuva é o vento E pára-raio Cata-vento E pára-raio E pára o tempo E pára E pára-raio Cata-vento