Um samba O prazera sombra do sol de verão Repouso, no samba Não ouso pedir mais do meu violão Que as asas de um samba Pra um vôo nanave da inspiração E opouso, suave No telhado estrelado de um barracão, Da imaginação Um samba Tomara que as eras que ainda virão E as feras uivantes Dos alto-falantes da nova canção Devorem de um samba As vísceras cruas de fogo e paixão E as ruas, repletas Celembrem tambores de um mundo pagão De um samba