De coroa de espinhos, dormindo no volante Uma vida gloriosa um minuto irrelevante Um ataque de bondade em várias cores e tamanhos Dando balas e cigarros e caronas a estranhos Carros passam dizendo sim O sinal gritando não Deve ser isso que chamam de ressurreição Hollywood dizendo sim A televisão gritando não Deve ser isso que chamam de ressurreição Pregado numa cruz, dirigindo sem as mãos Jogando fora o futuro sem motivo pra pedir perdão Segunda-feira, meio-dia, Acabe antes que comece tudo outra vez Se desespere, ninguém está do seu lado Dá tudo certo se fizer tudo errado Das ruas acenam que sim Das janelas gritam que não Deve ser isso que chamam de ressurreição Ouço o povo dizendo sim Vejo a multidão gritando não Deve ser isso que chamam de ressurreição Ouço o povo dizendo sim A televisão gritando não Deve ser isso que chamam de ressurreição A cidade acha que sim A nação acha que não Deve ser isso que chamam de ressurreição