Atirei minha semente Na terra onde tudo dá Chuva veio de repente Carregou levou pro mar Quando as águas foram embora Plantei sonhos no chão Mais demora minha gente Ter na hora um verde puro Ou dar fruto bem maduro Um pomar Meu adubo foi amor Esperança o regador Bem na hora da colheita Lá se vai a ilusão Foi geada e a seca me Queimando a floração Me doeu a impotência Diante da sorte má Então eu fiz paciência Bem maior do que o azar Convoquei os meus duentes Pra fazer mutirão Logo um toque de magia Passou de mão em mão Esse ano com certeza Desengano vai Ter fim Natureza tem seus planos Mas não sabe ser ruim Tão seguro quanto o are Ser mais quente no verão Da semente sei com tudo Nem que seja temporão