Onde está seu jogo de pernas Ou quem sabe o sangue de verão Sua pele em vez de abafar Tem a cor da aflição Tem a cor da aflição Sua vida agitada É um corre-escorrega É um sufoco, um pecado acabar De minutos contados, De atos calculados Seus ouvidos não digerem Mais que a contundente Ponta do compasso Seus amigos, tão assim, num vai-e-vem Não dizem nada certo Saia dessa se for esperto Saia dessa e diga... Onde está seu jogo de pernas...(repete) São palavras inúteis Idéias tão frágeis Que lhe gastam o tempo e a razão E os eternos jogos mentais Sobre coisas banais Seus ouvidos não digerem Mais que a contundente ponta do compasso... (repete)