Vejo dois amigos pela rua devagar Fogem pro perigo, vão brincar Já trocaram bolas por pequenos arsenais Vivem nos caminhos marginais: Ninguém sabe o que eu sei, eu sei Não sabe o que eu vi Se ainda não me cansei de vez Ainda não me perdi Ninguém sabe o que eu sei, eu sei Não sabe o que eu vi Se ainda não me encontrei talvez Ainda não me perdi Eu estou por aqui... Sou um prometido, minha tribo é pagã Sou um deus vencido de manhã Bebo meu destino com a fúria de um cão Guas que escorrem pelo chão Ninguém sabe o que eu sei, eu sei Não sabe o que eu vi... etc. Vejo no escuro e ninguém pode me ver Sombra do futuro em você Estou no meu domínio onde tudo me faz bem E isso não divido com ninguém Ninguém sabe o que eu sei, eu sei Não sabe o que eu vi... etc.