Não sei do teu inverno, das histórias levadas pelos ventos da memória. Só sei que ainda fazes parte do meu desejo fugaz presença, calmo entardecer. Na voz tolhida e fraca um olhar me comove. A rua incandescente por onde foste sem voltar. Vê lá ainda espero um sinal do teu lenço acenando à proa de um navio triste que na bruma se foi...