Entra pelas portas do fundo Do Oceano Atlântico um cara De baleia, terno e gravata Seu nome é Peixuxa, É amigo dos peixes É gente e respira debaixo do mar Mar, mar, mar Ma, ma, ma, ma, mas sempre Com um charuto na boca Vai andando debaixo d'água Vai até o mediterrâneo Pois tem um encontro com hora marcada Com a lua cheia para um lindo jantar Tem gente estranha por debaixo do mundo Tal qual Peixuxa, baixo, gordo, salgado Tem gente estranha trabalhando nos fundo Que não é peixe mas não morre afogado Do, do, do, do, do, do Ele é cordial com os peixes Dá bom-dia quando é de dia Boa-noite quando é de noite E se não é de dia e se não é noite Peixuxa, amavelmente, dá "maresia" Seu Peixuxa antigamente Foi chamado de Deus dos mares "Inda" guarda em casa um tridente E quando eu olho O mar com petróleo Eu rezo a Peixuxa Que ele fisgue essa gente